
Olá pessoal, tudo bem? Tenho uma novidade no blog! É a seção “VOCÊ de Primeira” que é um espaço para que VOCÊ – leitor do blog – possa compartilhar sua experiência de viagem, especialmente se for a sua primeira vez!
E para estrear essa seção do blog trago o depoimento da Iviane Susi que é jornalista, bancária e claro… apaixonada por Disney! Ela vai contar como foi sua viagem no cruzeiro da Disney: o Disney Fantasy.
Vamos lá?! Boa leitura!!
O quê: Cruzeiro Disney – Disney Fantasy
Quando: 2013
Com quem: Marido e filha
Sou suspeita pra falar do mundo de Walt (a íntima!!), porque entre Orlando e Califórnia, já somo mais de dez viagens a seus parques. A primeira vez, aos quatorze anos. A última?? Last year! (Rehab para Disney addicts needed??)
Então que, como fomos meio que encima do lance, pagamos à vista, para um agência de viagem daqui de Curitiba. Quem planeja com antecedência, pode parcelar. Também fechamos o aéreo até Orlando e o hotel da Disney para a noite da chegada (sexta-feira à noite).
Com o voucher do hotel em mãos pegamos um dos “milhões” de ônibus gratuitos da Disney que fazem o translado aeroporto de Orlando/Resort. (Não alugamos carro na chegada. Vantagem financeira mode on…)
Pernoitamos lá e pegamos um transfer (contratado do Brasil) rumo ao Cabo Canaveral, de onde nosso navio, o Fantasy (o mais novoooo, de 2012!), partiria ao meio-dia.
(Os hotéis Disney também oferecem esse translado até o porto (cerca de 80 kms) em ônibus próprio, sem custo, para quem vai e volta aos hotéis deles. Não foi nosso caso: quando desembarcamos/atracamos na volta, alugamos um carro e subimos rumo à Georgia.)
No site oficial da Disney Cruise Line escolhemos o roteiro. Saímos do Cabo Canaveral, Flórida. O check in foi feito online, do Brasil. Na chegada, tudo super organizado, malas embarcadas a serem entregues na nossa cabine, foto com o Mickey tirada, foto dos IDs também tiradas (tudo no navio se faz com o cartão do quarto, via reconhecimento facial), começou a experiência da minha vida, em termos de viagem perfeita (sem exagero!).

A tripulação te recebe com microfone, pergunta o nome da família e todos batem palma: “Welcome, Susi family!”
Subimos ao décimo segundo andar, onde ficava um dos restaurantes e almoçamos. O navio partiu às 14 horas em ponto, depois de um mega exercício de rotas de fuga em caso de incêndio ou outros problemas.

Descemos à nossa cabine, no oitavo andar, onde as malas já nos esperavam na porta. Cada um de nós em posse de um cartão/chave/passaporte. Na cama, a programação do navio, bem como o nosso roteiro dos restaurantes de jantar.
Tomamos banho e fomos à piscina. Brincamos no tobogã transparente que circunda todo o deck, tomamos bilhões de sorvete da máquina (all inclusive, people… Água, refri, café, fast food…etc.etc… única coisa que se paga são as bebidas alcóolicas. Mas não bebemos e não há incentivo para o consumo, já que é um navio família.)
Depois do jantar (riqueza pura: lagosta, Crème Brulée, etc, etc…), fomos ao teatro principal do navio (Teatro Guaíra chora…) e assistimos a um musical. Quando chegamos na cabine, a cama da Duda, que saía do teto (!), já estava arrumada.

Passamos o domingo no mar, no esquema piscina, cinema, tobogã, deck, sala de jogos, etc… Cada cabine é equipada com dois telefones celulares. Comunicação com maridão super fluía. Eu na piscina, ele no cinema e sempre nos achávamos… (Custo zero dos “pulsos”!!!). O quinto andar do navio é todo de recreação para crianças e bebês. Funciona até à meia noite. Na chegada, no sábado, cadastramos uma pulseira com chip na Duda, que só seria tirada de seu pulso no final da viagem.
Com essa pulseira, a entregávamos no setor de brincadeiras e ela fazia a festa. Caso se cansasse, uma mensagem seguiria para os celulares da cabine, informando que Miss Eduarda queria ir embora. Para retirá-la, tínhamos que falar uma contra-senha cadastrada ainda no Brasil, apresentar os cartões IDs do quartos e fazer reconhecimento facial com a foto do computer dos monitores. Coisa do “Mossad”, em termos de segurança.

Como esse post está ficando muito longo, let’s cut the chase:
O navio fez as seguintes paradas: Ilhas Cayman: linda, inglesa, úmida, tax free, volante do lado direito. Maravilhosa;
Costa Maya, México: um dos berços da civilização Maia. Aula de cultura e equilíbrio para escalar as pirâmides debaixo de chuva;
Cozumel, México: paraíso de águas verdes, restaurantes típicos e camisetas do Hard Rock Cafe.
The last but not the least (a cereja do bolo): Castaway Cay, nas Bahamas. A ilha privada da Disney é simplesmente o lugar mais bonito, em termos de beleza natural, que já estive. Cinema é pouco. A infra estrutura e qualidade já conhecidas dos parques e dos navios seguem a linha na Ilha. Sonho, sonho, sonho!


Coisas que só a Disney faz por você:
1. No dia anterior à primeira parada fomos orientamos, via jornal e aviso de áudio, a deixar os passaportes no cofre da cabine. Isso mesmo! A Disney é tãooooo poderosa que seus passageiros atracam em outros países sem a necessidade de mostrar o passaporte. Os cartões IDs das cabines fazem as vezes de documento de identificação. Enquanto os passageiros dos lindíssimos Royal Caribbean enfrentam a “alfândega” local, os Disney passengers passam “voandito” em uma fila especial. Tempo precioso que se ganha.

2. Num dos dias que se passa em alto mar é programada a festa dos Piratas do Caribe. Pois então, a Disney Cruise é a única empresa do MUNDO que opera fogos de artifício em alto mar. Ou seja, depois do show teatro no deck das piscinas (que é coberto por um piso de madeira super fino em questão de minutos), no qual o ator principal é a “cara” de Jack Sparrow… você assiste à uma queima de fogos digna dos parques e de arrepiar. Tudo em alto mar!


3. Como a festa acima é a fantasia, mas nem todo mundo tem 60 obamas para investir numa fantasia de pirata, deixam-se nas cabines, no dia anterior, lenços temáticos para cada um dos hóspedes entrar no clima da festa.

4. Um dos restaurantes do navio é todo equipado com telas. Ao chegar para o jantar, a tripulação lhe fornece canetas e um papel para desenhos. Depois esses desenhos são recolhidos, escaneadas, animados e antes da sobremesa, é apresentado ao público desenhista do restaurante a animação com o desenho de todos. Antes do final da sobremesa, cada desenho é devolvido ao autor (você tem que assiná-lo) com um selo carimbado com os dizeres: agora você é um animador DISNEY.

Shows de hipnose, mágica, musicais, spas, massagens, sauna, academia, tudo duplicado. Para famílias com crianças e “adults only”… Ou seja, há todo um outro navio dentro do navio. Com silêncio, decoração finesse, sossego, restaurantes finos e pagos e boates top. (Ou seja, não é sinônimo de programa de índio para quem não tem filho). Ainda existe todo um andar dedicado aos teens. Menores de 12 e maiores de 18 anos not allowed.

O que não gostei: QUE ACABA… Sério! É duro encarar o povo americano “normal” e seu jeito seco de ser depois de ser tão mimado pelo staff da Disney. Mas entendo que faz parte da magia. Queremos voltar, de novo, e de novo e de novo. Novos roteiros, outros países, novas descobertas.
Enfim, quando se trata da Disney supreender, não há limites… Felizmente!

Fotos: arquivo pessoal da Iviane e utilizadas com autorização
Acho que começamos com tudo não foi? Parabéns Iviane, arrasou no post e muuuuuuito obrigado por compartilhar esse momento conosco!
Até o próximo “VOCÊ de primeira”!
Marcos.