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Conheça (e respeite) suas limitações

Conheça e respeite suas limitações
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Neste post vou falar sobre limitações que você pode ter durante a sua viagem, e a importância de conhecer e respeitar essas limitações.

Para entender entender melhor do que eu estou falando, vou dar um exemplo da minha experiência pessoal, uma limitação que eu tenho e me acompanha desde quando eu era criança.

Eu, meus pais e meu irmão costumávamos viajar de carro de final de semana, meu pai pegava a estrada para alguma cidadezinha do interior e costumávamos parar em algum lugar para fazer piquenique – o que aliás parece meio impensável de se fazer hoje em dia pela falta de segurança que temos.

Como minha mãe ia no banco da frente e nós éramos crianças, íamos no banco traseiro e chegava um determinado momento da viagem que eu começava a passar mal. O primeiro sintoma que eu sentia era suor frio, principalmente na testa, nas mãos nos braços, e logo em seguida vinha uma sensação de enjoo, aquele embrulho no estômago, e eu não fazia ideia do que era.

Por outro lado às vezes eu saia com meu pai, ia no banco da frente e via que eu não passava mal. Então eu comecei a perceber isso, que se eu fosse no banco traseiro eu passava mal, mas se eu fosse no banco da frente isso não acontecia.

A partir daí e sempre que possível, se eu fosse andar de carro e principalmente por um período grande, eu ia no banco da frente. Aliás, isso é assim até hoje inclusive se eu vou pegar um taxi.

Outra coisa que acontece comigo é quando eu fico um certo tempo agachado para amarrar um tênis, pegar alguma coisa no chão ou mesmo brincar com o cachorro, a hora que eu me levanto parece que o mundo está girando na minha cabeça, aí eu preciso parar, me segurar em algum lugar e ficar com os olhos fechados até que a tontura passe.

Quando comecei a viajar de avião também sofria algumas vezes, pois quando o voo enfrenta alguma turbulência aquelas chacoalhadas que o avião dá acabam comigo! Já teve casos de eu sair do avião e ir parar no posto médico do aeroporto para ser atendido.

Cheguei a ir no otorrino, fiz alguns exames e o médico me disse o nome do que tenho, mas sinceramente não lembro 🙂  A partir daí comecei a tomar um remédio para enjoo sempre que vou viajar de avião ou andar de carro se eu não puder ir no banco da frente.

Sabendo dessa minha limitação, sempre que vamos para parques eu já tomo o remédio de enjoo antes mesmo de sair do hotel para dar tempo de fazer efeito e, mesmo assim, muitas vezes ainda fico enjoado após sair de algumas atrações.

Pode ser que você esteja se identificando comigo e pensando “tenho esse mesmo problema!”. Então seja bem-vindo(a) ao meu mundo! 🙂

Se você também sofre com isso saiba que existem algumas atrações que é bom passar (bem) longe! Uma delas fica no Magic Kingdom e chama “Astro Orbiter” que é um “foguetinho” que fica girando. Outra são aquelas xícaras que as pessoas adoram girar a toda velocidade. Enfim, procure passar longe dessas coisas que giram! Muitas vezes só de olhar eu já fico enjoado!

Aliás, vontade de ir em todas as atrações não me falta, mas eu tenho consciência dessa minha limitação e sei que se eu for em algo muito radical eu vou passar mal. Como é uma sensação muito desconfortável e que demora a passar, então eu não me arrisco pois acaba estragando meu dia.

Confira no vídeo abaixo esse meu relato e outros tipos de limitações que você pode ter durante a viagem:

Dica de ouro: Não faça nada forçado! Se estiver em um grupo onde todos queiram ir em alguma atração e você não esteja confortável, simplesmente não vá!

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Marcos Fernandes
Profissional de TI e baterista nas horas vagas, me apaixonei por Orlando quando fui pela primeira vez com minha família em 2012. De tanto pesquisar sobre o destino e de compartilhar dicas com amigos, criei o blog no intuito de compartilhar as novidades e ajudar principalmente quem vai pela primeira vez para a terra da magia.